13/12/2017 10:51:38
A resposta para essa pergunta é SIM! Quem possui um site ou um e-commerce também é capaz de criar ações para aguçar os sentidos do usuário online e assim atrair mais clientes. É claro que o ambiente online tem algumas restrições, como a utilização dos sentidos de olfato, paladar e tato, por exemplo. Apesar disso, a visão e a audição são recursos que podem ser muito bem explorados.
Para estimular o sentido da visão, um design de um site bem elaborado pode fazer a diferença e causar boa impressão nos usuários. Imagens e fotos de alta qualidade, um layout intuitivo que permita uma fácil navegação online e um conteúdo sucinto que responda às principais dúvidas do cliente de forma rápida também são essenciais. Dessa maneira você cria uma boa experiência visual para o usuário e permite que ele se lembre do seu site ou da sua loja online com maior facilidade.
Já para despertar o sentido da audição é interessante elaborar uma estratégia de Music Branding. Incluído no marketing sensorial, esse recurso tem a capacidade de ciar um forte vínculo emocional entre a marca e seu público-alvo se utilizado da maneira adequada.
O Spotify é uma plataforma inovadora que concentra um grande número de usuários jovens e engajados, que passam horas conectados à ferramenta. Por conta desses fatores, o Spotify tem chamado a atenção de muitas marcas e empresas.
Segundo Juli, o Spotify é uma opção interessante para as marcas, já que permite acompanhar o dia a dia do consumidor e é indicado para todo tipo de empresa. A fundadora da Bananas Music Branding, explica o porquê:
“As marcas não devem encarar o Spotify apenas como um canal de mídia, mas sim como um canal de relacionamento com o público em diferentes momentos, onde normalmente a marca não estaria inserida. Tendo uma boa estratégia, qualquer marca consegue transformar os momentos do seu consumidor em uma playlist relevante e emocionante”.
O fato é que, seja para ganhar mais visibilidade ou aumentar as vendas de alguma forma, é preciso ter uma estratégia clara e definida. Juli contou que ao longo de quase três anos que trabalha com o Spotify, ela já se deparou com muitas empresas que querem entrar na plataforma apenas para “marcar presença“.
“Com isso, o Spotify está se tornando um cemitério de playlists e canais de marcas abandonados, sem atualização e sem estratégia para ir além da campanha de lançamento do canal da marca na plataforma. São milhares de playlists com um número significativo de seguidores que estão abandonadas pois a marca não planejou o que fazer após os primeiros meses de lançamento do canal”, comentou a empresária.
Em relação aos tipos de campanha ou ação mais indicados para o Spotify, Juli destacou dois formatos. O primeiro é aquele que traz o consumidor para a conversa, colocando-o no centro da estratégia de Music Branding. Nesse caso o usuário pode participar ativamente do processo de construção das listas de músicas, seja por meio de playlists colaborativas ou pelos aplicativos, utilizando a API do Spotify. Já no segundo formato, a marca se apropria de um momento ou uma situação legítima e verdadeira com seu posicionamento e valores e entrega para o consumidor um conteúdo inédito, atualizado e de qualidade.
“Podemos citar o case de Ford Brasil, por exemplo, onde a marca construiu uma persona musical para cada um dos seus carros e, com isso, consegue além de traduzir em música a identidade de cada carro, criar um vínculo emocional super forte com os consumidores”, afirmou Juli.
Como vimos o marketing sensorial e Music Branding não estão restritos ao ambiente offline. Então, se você tem um site ou um e-commerce e quer criar um laço emocional e forte com seu cliente, investir nesses métodos pode ser uma boa opção!
Fonte: Digitalks